Cristalização e Análise Comparativa de Haletos Alcalinos por Difração de Raios X em pó
Introdução: Ao procurar no dicionário sobre cristais, é obtida a seguinte definição: "Corpo sólido, comumente limitado por faces planas, que se forma em condições favoráveis ao passar uma substância do estado líquido ao sólido, ao esfriar ar, evaporar uma solução, ou por sublimação. Caracteriza-se por uma disposição dos átomos, íons, moléculas, que se repete periódica e especialmente como rede atômica, rede iônica e rede molecular.". Tal definição permite a familiarização com o conceito de cristais, entretanto não é suficiente para defini-los, uma vez que os cristais possuem especificações que os diferenciam em suas estruturas cristalinas, os quatorze tipos de retículos Bravais, que são classificados entre triclínicos (1 tipo), monoclínicos (2 tipos), tetragonais (2 tipos), ortorrômbicos (4 tipos), cúbicos (3 tipos) e hexagonais (2 tipos) A Cristalização é uma operação de separação onde, partindo de uma mistura líquida se obtêm cristais de um dos componentes da mistura, é o inverso da solubilização de um sólido. Quando por alguma razão a concentração de saturação de uma solução é ultrapassada, parte do soluto se separa da solução, e precipita na forma de cristais sólidos, de modo a manter a solução saturada Existem dois métodos básicos de cristalização a partir de uma solução saturada:
1. Evaporação da solução: o solvente que compõe a solução é aquecido até seu ponto de ebulição, fazendo-o evaporar. Sendo assim, o soluto fica mais concentrado e possibilita sua precipitação.
2. Resfriamento da uma solução: a solução é exposta à baixas temperaturas, o que ocasiona o decréscimo da constante de solubilidade, possibilitando a precipitação, ainda que a proporção soluto-solvente se mantenha.
Objetivos da prática: Analisar os processos de cristalização, as diferenças referentes a cada método de obtenção dos cristais (evaporação e resfriamento), bem como a