Crise
A um nível mais global, a crise “estalou” com a falência do banco norte-americano Lehmann Brothers, em 2008. Este foi o primeiro acontecimento de grande destaque da crise que vivemos hoje.
Em Portugal, desde a Revolução do 25 de Abril que a qualidade de vida e o poder económico do povo português se tem vindo a deteriorar. Já há muito tempo que o desemprego tem vindo a aumentar no nosso país, assim como as reduções salariais, tanto na função pública (na generalidade dos casos) como no setor privado.
Naturalmente, tanto o desemprego como as reduções salariais diminuem o poder de compra dos portugueses e, consequentemente, a procura de um grande número de produtos. A incapacidade financeira da população leva a que muita gente não tenha possibilidade de adquirir produtos considerados indispensáveis para a vida de um ser humano, desde o leite ao pão, por exemplo.
Devido a esta diminuição da procura, a oferta torna-se excessivamente grande quando comparada com esta. Ou seja, as empresas não vendem os seus produtos, ficam com os armazéns sobrelotados e não têm rendimentos nenhuns a entrar, o que conduz a despedimentos coletivos em massa e, em casos extremos, a falência das empresas.
Esta é a realidade que se vive em Portugal. Todos os dias, nos telejornais, são noticiados despedimentos e falências de empresas, cada vez em maior número. E também existem aquelas que nem notícia são, mas pelos mesmos motivos entram em insolvência e deixam diariamente muitos homens e mulheres sem emprego. O aumento dos impostos e dos preços dos produtos também não ajudam, apenas contribuem