crise no estados unidos 2008
O ano de 2011 ficará marcado como um dos mais importantes na história da economia mundial, principalmente por causa da magnitude da crise financeira dos Estados Unidos e do desmoronamento dos países da zona do euro. Refere-se a um longo processo negocial e de debate no congresso dos Estados Unidos sobre se o país deveria aumentar o limite de dívida, e, caso afirmativo, em que montante. Foram igualmente discutidas as políticas de gastos para o futuro, e que políticas fiscais serão necessárias aplicar após incrementar o limite da dívida. Além disso, espera-se que esta discussão culmine com importantes reformas estruturais para os procedimentos de pressupostos (por exemplo, com limites de gastos ou emendas à constituição no que se refere a pressupostos equilibrados). A dívida total nacional dos Estados Unidos ascendia a 14,4 trilhões de dólares em julho de 2011, superando o cúmulo de gasto de 14,3 trilhões. O Departamento do tesouro não tem autoridade para emitir ou contrair dívida além deste limite, o que obrigou a realizar a reforma. Apesar da falta de autoridade do Congresso, em 16 de dezembro de 2009 o limite da dívida foi excedido, e para sanear o problema o Departamento do Tesouro teve que usar "ferramentas de contabilidade extraordinárias" para proporcionar ao tesouro 150 bilhões de dólares e assim poder cumprir as obrigações federais.
Contrariamente a dezembro de 2009, neste caso a situação foi considerada uma crise por potencialmente o governo poder ser incapaz de cumprir com as suas obrigações financeiras. A crise não atingiria apenas os Estados Unidos, mas também ameaça outros países cuja moeda se baseia no dólar e que poderiam ver-se arrastados pelas perdas. A agência de certificação de créditos (ratings) Standard & Poor's submeteu a nota de dívida nacional dos Estados Unidos a uma "revisão em baixa" durante a crise, aumentando o risco de degradar a nota "AAA" da dívida nacional. O debate foi