Crise Economica da Europa e seus efeitos de austeridade
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Introdução Para controlar a economia de um país, existem as políticas monetária e fiscal, que são utilizadas pelo governo para reduzir ou eliminar as flutuações de curto prazo do produto e do emprego, de modo a estabilizar a economia do país. Porém, estas políticas devem levar em conta os níveis atuais de renda da população, os efeitos cambiais, a quantidade de moeda em circulação o país e outras variáveis que buscam incrementar os índices de crescimento econômico do país. As mudanças na política monetária podem ser vistas tanto em termos da mudança das taxas de juros praticadas, quanto em termos de mudança na oferta da moeda e essas mudanças influenciam na demanda agregada do mercado. Já a política fiscal, se refere às escolhas do governo em relação a seu nível de gastos e no nível de impostos ou tributos praticados. À curto prazo, esta política fiscal também afeta a demanda agregada, porém à longo prazo, esta acaba influenciando a poupança, os investimentos e o crescimento. Quando o governo gasta mais do que arrecada, há um déficit público, que é o fluxo que aumenta a dívida pública e pode levar à inflação. Características principais dos instrumentos de política monetária e fiscal Uma política monetária contracionista é quando se diminui a taxa de crescimento da moeda para se reduzir uma inflação, contraindo a demanda agregada, ou seja, a quantidade de bens e serviços que as empresas produzem, elevando consequentemente o desemprego, sendo este, o custo para se diminuir uma inflação. É importante ressaltar que o que determina a demanda é a despesa desejada pelas famílias e pelas empresas. Assim, as principais medidas de uma política fiscal contracionista são: reduzir os gastos do governo para desacelerar a produção; aumentar os impostos para que as pessoas não consumam tanto e para que as empresas invistam menos, consequentemente, há o deslocamento da demanda agregada (contração), pois através da redução da demanda agregada, há o