Crise Econômica na Europa
A Europa tem passado por uma crise econômica desde 2009, com maior destaque em 2010 quando a imprensa divulgou que a Grécia teria fechado acordo com um banco para esconder sua alta dívida pública, causada por um gasto maior do que fora arrecadado pelo país, e isso gerou uma investigação da Comissão Europeia e consequentemente a redução imediata de investimentos, já que as agências de avaliação de risco diminuíram as notas dos títulos soberanos de Grécia, Portugal e Espanha.
Em 1992 o tratado de Maastricht convencionou que a razão entre endividamento sobre PIB dos países europeus deveria ter o limite de 60%, e alguns países ultrapassaram esse limite, com destaque para a Grécia, que praticamente dobrou esse valor na razão dívida/PIB.
Características principais dos instrumentos de política monetária e fiscal
Após a instauração da crise na zona do euro, os países desse grupo iniciaram um processo de austeridade fiscal, ou seja, aumento nos impostos, aumento do desemprego, redução nas despesas e como consequência houve a cessão no crescimento econômico desses países. Essas ações diminuem a demanda ofertada e os efeitos rapidamente aparecem na redução de investimentos, desconfiança de investidores, desemprego e menos dinheiro circulando, algo certamente nocivo ao desenvolvimento desses países.
Cenário político e econômico da Europa
Hoje na Europa, a crise maior está instaurada em 6 países: Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha.
Esses países agiram de forma indisciplinada em relação aos gastos públicos e contraíram um alto endividamento, sendo assim estão em evidências nos indicadores das agências que avaliam os riscos para investidores. Na maioria desses países, a dívida está acima de 80% do PIB anual, tornando muito difícil uma recuperação a curto prazo.
De acordo com uma matéria publicada no site do Estadão, a Europa atualmente vive um ponto de virada na crise, porém com um crescimento fraco e lento pela frente; "Há sinais cada vez