Crise dos EUA e da União Europeia
A crise imobiliária dos Estados Unidos foi ocasionada por uma série de fatores e não existe consenso acerca de sua origem.
Muitos especialistas apontam o estouro da bolha da internet em 2001 como a primeira causa. As empresas de tecnologia da informação e comunicação, também chamadas de ‘’ponto com’’ estavam em alta e teve o auge da especulação em 2000. Em 2001 muitas empresas do domínio ‘’ponto com’’ enfrentavam processo de fusão, redução ou mesmo falência.
Intencionando proteger os investidores, a Reserva Federal Americana orienta os investimentos para o setor imobiliário, adotando a política de taxas de juros muito baixa.
Simultâneo a isto, depois do atentado de 11 de setembro os estados Unidos passou a ter eminente gasto nas guerras do Iraque e Afeganistão. Por essa razão passou a faltar investimentos internos: o país estava importando mais que exportando.
A economia poderia ter sido melhorada com a diminuição de gastos, mas ao invés disso demandou auxílio financeiro da China e Inglaterra. Com a ajuda financeira que tiveram, os bancos inverteram em crédito facilitado, até mesmo para os clientes considerados em risco.
Desdobramento
Os juros baixos propiciaram a compra e investimento no mercado imobiliário, atraindo compradores. Houve busca pelas hipotecas, a fim de usar o dinheiro para financiamento para outros fins, como quitar dívidas e consumir. Os títulos de posse eram comprados de um setor que já tinha comprado outros títulos, gerando uma cadeia de venda de títulos.
As companhias hipotecárias descobriram que é lucrativo empregar créditos nos clientes do segmento subprime. Caracterizados, de modo geral, pela baixa renda, por vezes com histórico de inadimplência e com dificuldade de comprovar renda, os clientes desse segmento, por ser o de maior risco, trazem alto retorno.
A promessa de retornos altos atraiu gestores de fundos e bancos, que compram esses títulos "subprime" das companhias hipotecárias e permitem que uma nova quantia em