Crise do Socialismo e Fim da bipolarização
Logo depois do fim da guerra mundial, surgiu um novo conflito, os dois principais vencedores da guerra que eram os Estados Unidos e a União Soviética entraram em uma disputa, onde os Estados Unidos era o capitalista e a União Soviética era socialista.
Ambos desfrutavam de grande poderio militar e de prestígio por esmagar e derrotar as tropas nazistas. É justamente por essa capacidade tão similar de poderio militar que os dois países sabiam que não poderiam entrar em conflito direto, sob o risco de destruição mútua. Essa nova fase da história mundial marcada por um conflito declarado, porém impossibilitado de se tornar concreto em batalhas passou a ser chamada de Guerra Fria.
A década de 1970 demonstrou ao mundo que a União Soviética já não era mais a grande rival dos Estados Unidos, sua capacidade já havia sido reduzida consideravelmente. Os sinais de esgotamento econômico começaram a aparecer e isso se tornou evidente com a divulgação de problemas graves, como a falta de alimentos. A partir daí, seguiram-se uma série de estratégias erradas que só piorariam sua situação. Logo depois, a União Soviética invadiria o Afeganistão, aumentando a crise. Esta se consolidava, pois a maior parte dos recursos estava sendo consumida pelo setor militar, a capacidade industrial – especialmente no que se refere aos bens de consumo – não dava conta de atender à população, população esta que não era consultada em momento algum e, por isso, perdia a atração pelo sistema. A falta de liberdade para expressão do povo refletia-se diretamente na produtividade do país, pois os indivíduos sentiam-se desmotivados com a realidade que viviam.
O acúmulo de problemas ao longo da década de 1970 estourou como uma bomba na década de 1980. A situação ficou ainda pior quando a população passou a ter extremas dificuldades para adquirir produtos básicos como pão ou vestimentas. Já estava muito claro que a capacidade da União Soviética de se contrapor aos Estados Unidos na