Crise do bloco Soviético
A palavra Perestroika, que literalmente significa reconstrução, recebeu a conotação de reestruturação (abertura) econômica. Gorbachev percebeu que a economia da União Soviética estava a falhar e sentiu que o sistema socialista, apesar de não precisar de ser substituído, certamente necessitava de uma reforma, e isto seria levado a cabo pelo processo da Perestroika. Uma chave principal da Perestroika era reduzir a quantidade de dinheiro gasta em defesa e, para fazer isso, Gorbachev sentiu que a União Soviética deveria: desocupar o Afeganistão, negociar com os Estados Unidos a redução de armamento (os acordos de Yalta) e não interferir em outros países comunistas (a Doutrina Sinatra).
A Perestroika permitiu a liberalização do comércio exterior, os preços, a moeda, a eliminação dos limites de fabricação de produtos, a redução de subsídios à economia e a autorização de importação de produtos estrangeiros, o que levou a uma variação extrema de diversos fatores económicos, que se fizeram sentir por todo o país.
Em contraste às reformas econômicas da República Popular da China, a Perestroika é largamente avaliada como tendo falhado em seu objetivo principal de reestruturar a economia soviética. As razões para o seu fracasso foram examinadas por muitos economistas e historiadores. Uma das razões citadas para esse fracasso foi o insucesso na promoção e criação de entidades económicas privadas e semi-privadas e a indisposição de Gorbachev em relação a uma reforma na agricultura soviética.
Glasnost (do russo: гла́сность, lit. "transparência") foi uma medida política implantada juntamente com a Perestroika na União Soviéticadurante o governo de Mikhail Gorbachev. A Glasnost contribuiu em grande parte para a intensificação de um clima de instabilidade causado por agitações nacionalistas, conflitos