Crise de 2008

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2. Crise Econômica de 2008

2.1 Como Tudo Começou
Confiantes de que o mercado imobiliário continuaria em alta, os bancos americanos, ajudados pela falta de regulamentação no mercado financeiro, investiram mais do que deviam [e podiam] em hipotecas de alto risco, os chamados subprimes. Quando o preço dos imóveis começou a cair, as instituições não tinham dinheiro para cobrir duas dívidas. O mercado financeiro começou a desmoronar como um castelo de cartas. "A crise de 2008 mostrou que a falta de regulamentação dos mercados é perigosa. Acreditou-se que as famílias não iriam abusar do crédito fácil e acreditou-se que os bancos não iriam abusar da falta de controle. Mas no final, vimos que esta era uma crença perigosa”, diz Carlos Braga, professor de política econômica internacional da escola suíça de negócios IMD.
Antes restrita aos bancos, o primeiro reflexo da crise sobre as empresas brasileiras não-financeiras apareceu no dia 25 de setembro de 2008. Foi o dia em que a Sadia anunciou que havia tido um prejuízo milionário com investimentos em derivativos tóxicos. Era a primeira empresa a registrar perdas ligadas diretamente à crise financeira nos Estados Unidos. O prejuízo inicial foi avaliado em R$ 760 milhões, mas no fechamento do trimestre (outubro – dezembro), as perdas foram de R$ 2,042 bilhões e acabaram culminando na fusão da companhia com a Perdigão, que deu origem à BRF. Na carona da Sadia, a Aracruz também perdeu dinheiro com derivativos e registrou um prejuízo de R$ 3 bilhões no quarto trimestre de 2008. Endividada, a empresa acabou fechando um acordo de aquisição com a VCP e, juntas, as duas empresas criaram a Fibria.
Dias depois de as duas empresas apresentarem os prejuízos, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a crise era um tsunami nos Estados Unidos, mas se chegasse no Brasil, não passaria de uma marolinha.
Lula e sua equipe econômica apostaram no mercado interno para manter o crescimento do país. Para estimular o consumo e

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