Crise de 1929

A crise de 1929

Com todo o caos que o mundo passava com a 1° Guerra Mundial, os Estados Unidos viu uma grande oportunidade de crescer em cima de outros países. Quando viram que todos estavam exaustos com os conflitos resolveram intervir, e esse foi o empurrão para que a Tríplice Entente vencesse, já que foi o lado que eles ajudaram, inicialmente com armas e posteriormente com soldados. E com essa vitória coisas jamais experimentadas passam a ser acessíveis aos norte- americanos. Carros, rádios e diversos outros produtos passam a ser artigos de desejo, por terem o preço tão baixo (estima-se que 9 em 10 famílias possuíam um carro). Investimentos na Bolsa de Valores eram feitos e o clima de prosperidade e mudança cultural era eminente. Praticamente um mundo utópico. Todo esse clima de festa acabou no dia 24 de outubro de 1929, quando a Bolsa de Nova York quebrou. Milhares de bancos e empresas faliram, pessoas ficaram desempregadas, e não só os EUA, mas outros países sentiram os efeitos do crack da Bolsa. A fome atacava e filas com distribuição de sopa eram criadas, pessoas se humilhavam para sobreviver, como em concursos de danças onde o casal que ficasse mais tempo dançando ganharia alguns “trocados”. Vendo os problemas enfrentados, o governo decide intervir e adoram um conjunto de medidas, o New Deal, onde o Estado passava a intervir na economia, com iniciativas de gerar empregos, estimular o consumo, entre outras coisas. Com muita luta a crise é vencida, e com uma frase dita por Franklin Roosevolt, presidente dos EUA na época, esse episódio deixa um alerta que não pode ser esquecido: “Nossos problemas não acabarão amanhã, mas estamos no caminho certo, seguindo na direção certa.”