Crise de 1929
Do século XIX até início do século XX, a economia mundial tinha seu eixo de importância na
Europa. Países como Inglaterra, França, Alemanha e outros comandavam as decisões econômicas, estabelecia estratégias financeiras, controlava mercados consumidores, monopolizava fontes de matérias primas, ditava preços e prazos.
A libra esterlina era a moeda de troca internacional. Ali estava reunida a fortuna do mundo.
Mas, já no início do século XX, crises, conflitos e vaidades políticas prenunciavam tempestades no horizonte, nem sempre azul. Os países europeus, por não conseguirem conciliar interesses, acabam por se envolver num confronto mundial que, praticamente, pôs fim a essa "Belle Époque".
O grande beneficiado foi os Estados Unidos. Já na virada do século, quando os ânimos entre os países europeus se acirraram, os americanos do norte aproveitaram-se da situação para se infiltrarem nas regiões sul e central da América é, gradativamente, conquistar um certo predomínio econômico nessas regiões, conquistando mercados e substituindo os europeus na exploração econômica da América latina.
Veio a guerra, e mais uma vez, vantagem para os Estados Unidos. Os países europeus em guerra voltaram sua produção para a indústria bélica, diminuindo a produção de bens de consumo geral. Produtos manufaturados americanos eram exportados em massa para o mercado europeu.
Em 1918, Terminada a guerra, novamente a presença americana é flagrante. Empréstimos e mais empréstimos são contratados pelos europeus visando à reconstrução dos países destruídos.
Esses fatores condicionaram aos EUA uma prosperidade