Crise da europa
Crise europeia vai afetar o mundo inteiro, diz ministro do Trabalho
Brizola Neto, no entanto, prevê que, mesmo assim, o Brasil poderá gerar entre 1,5 milhão e 2 milhões de novos postos de trabalho em 2012
12 de junho de 2012 | 19h 19
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Jamil Chade, O Estado de S. Paulo
GENEBRA - O desemprego nas metrópoles brasileiras deve terminar o ano abaixo de 6%. Mas o principal obstáculo hoje para a economia é a geração de produtividade, que ainda é baixa. O alerta é do ministro do Trabalho, Brizola Neto, que participa nesta semana de reuniões na Organização Internacional do Trabalho, em Genebra. Em entrevista ao Estado, o ministro admitiu que a crise europeia irá "afetar o mundo inteiro". Mas prevê que, mesmo assim, o Brasil poderá gerar entre 1,5 milhão e 2 milhões de novos postos de trabalho em 2012. Eis os principais trechos da entrevista:
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Dados do IBGE mostram que, em abril, a taxa de desemprego foi de 6%. Qual a previsão do governo para o restante do ano?
Os indicadores econômicos apontam para um novo ciclo de crescimento econômico do Brasil. Algumas questões colocadas pela presidente Dilma Rousseff tem permitido que possamos vislumbrar esse cenário otimista. A redução de juros e o cambio que melhorou para as exportações. As desonerações são medidas fortes e que nos permite olhar para o futuro com otimismo. Há um grande plano de investimentos em educação, principalmente na qualificação profissional, voltada para os vetores do desenvolvmento nacional.
Mas há alguma chance de que a taxa fique abaixo de 6%?
Sim, estamos caminhando para isso. Estamos vivendo um momento único, que é a de ter regiões