Crise ambiental e do capital: suas imbricadas relações de causa e efeito frente ao problema do aquecimento global
Taís Soares do Nascimento, 224-B
Sabemos que qualquer atividade humana resulta em alterações ambientais e consumo de recursos naturais, isso ocorre intensamente aqui no planeta terra. Bem, além do aumento da temperatura do planeta, relatórios e pesquisas apontam uma série de conseqüências das ações do homem sobre o meio ambiente, tais como: ameaças da biodiversidade e aceleração da extinção de espécies, esgotamento de reservas de água, elevação do nível dos oceanos e etc.
Logo após a Revolução Industrial, há mais de 200 anos, quando o capitalismo ganhou força perante a sociedade e quando a natureza passa a ser vista como grande reservatório de matéria prima, nossas atividades econômicas são baseadas na queima de combustíveis fosseis. Várias atividades como: a energia que consumimos para gerar eletricidade, para nos locomovermos em viagens de carro, avião ou navio e para mover a atividade manufatureira contribui uma acelerada intervenção na natureza, trazendo assim inúmeros problemas, onde o mais comentado e considerado maior e mais catastrófico é o aquecimento global. Todas essas atividades são realizadas mais intensamente em países desenvolvidos, como por exemplo, os Estados Unidos e Japão, que apresentam elevada produção de gases estufa per capita, principalmente por causa do uso de automóveis e da elevada industrialização.
Dados indicam que se os impactos ambientais continuarem nos níveis atuais, a temperatura média do planeta deve subir mais de 2° C até 2100, o que traria conseqüências desastrosas ao meio ambiente. “A questão ecológica mostra a incapacidade de um sistema social de produção e de consumo de manter suas formas e ritmos de crescimento sem acabar destruindo as próprias criações de sua reprodução”. Para evitas essas consequências teriam que diminuir o uso de combustíveis fósseis e ampliar o uso de energias