Criminalidade e seus reflexos na família
FREIRE, Maria Cristina Gomes Souza¹; SANTOS, Lucrécia Fernandes¹; SOUZA, Moises Novaes Pereira de¹; RUELLA, Patrícia da Cruz; MASSOLI, Áurea Valéria Lara¹; SOUZA, Danielle Cristina².
¹ Discentes do 6º período do Curso de Direito da UNIFENAS, ² Docente do Curso de Direito da UNIFENAS.
RESUMO: A família é a primeira comunidade, é o elo entre o indivíduo e o coletivo, onde são desenvolvidos valores e atitudes que lhe dão pertencimento e são importantes para o convívio social. A criminalidade que antes parecia distante, hoje compõe a realidade de várias famílias. Tanto a sociedade como o Estado, possuem responsabilidades relacionadas às políticas públicas, capazes de atenuar as vulnerabilidades que assolam a vida humana e lesam a dignidade humana.
PALAVRAS-CHAVE: Criminalidade. Violência. Família.
INTRODUÇÃO: A criminalidade e a violência são grandes problemas sociais enfrentados pela sociedade.
Segundo Sequeira (2005), o crime é entendido como a ruptura na rede de agregações sociais, uma resposta ao pacto social que não se efetiva dada a lógica da exclusão e da exceção, que não cumpre a sua promessa e deixa uma mensagem dúbia: somos todos iguais e temos direitos à vida, à educação, à saúde, ao trabalho, à cidadania e a pertença social. Por outro lado não seríamos tão iguais assim, pois enquanto alguns conseguem ter seus direitos preservados, outros ficam à margem deles. Quando a sociedade desrespeita o pacto social, a ruptura pode ocorrer e pode provocar impulsos delinquênciais, predatórios, parricidas, homicidas e incestuosos (SEQUEIRA, 2005).
Há outras causas que levam a criminalidade como o desemprego, o consumo de drogas e o álcool, o abandono escolar, a sensação de impunidade, a desestruturação familiar, entre outros.
A violência também tem sua face social. É impossível apreender um crime sem referenciá-lo a um simbolismo, seja pessoal, social ou ambos. O delito está para o sujeito no lugar onde