criação de caprinos e ovinos
A criação de caprinos e ovinos no Nordeste Brasileiro é praticada desde a colonização, principalmente pelo fato dessas espécies serem mais adaptadas às condições ambientais e climáticas desfavoráveis do que a maioria das outras espécies.
A região Nordeste está em mais de 80% coberta pela vegetação nativa da Caatinga. Este tipo de vegetação é utilizado como a principal fonte de alimentação para a maioria dos rebanhos. No entanto, durante a época seca o uso da vegetação como única fonte alimentar limita o potencial produtivo dos rebanhos.
O sistema de produção animal busca através das pesquisas científicas desenvolverem tecnologias para aperfeiçoar o uso da vegetação nativa através de técnicas sustentáveis de uso da Caatinga; bem como, desenvolver e aprimorar o uso de outras fontes de alimentação para estes rebanhos, principalmente durante a época seca.
Se preocupando em flexibilizar práticas de manejo, de modo que, todos os produtores de caprinos e ovinos de corte, independente de seu nível tecnológico, possam encontrar soluções para otimizar os meios que dispõem e melhorar a produtividade de seu sistema.
Importância econômica.
O Nordeste brasileiro tem sido destacado durante séculos como área de vocação para a exploração de ruminantes domésticos, notadamente caprinos e ovinos, pelo potencial da vegetação natural para a manutenção e sobrevivência dos animais destas espécies. Dentre as várias alternativas encontradas para a convivência com a seca, a caprinocultura e a ovinocultura têm sido apontadas como as mais viáveis.
Por outro lado, deve-se registrar que o simples fato de os animais apresentarem potencial produtivo ao longo do ano, não atende aos requisitos básicos de uma atividade voltada para as demandas que se manifestam em um mercado moderno e cada vez mais exigente. Assim, a exploração agropecuária através dos sistemas tradicionais de criação não mais constitui solução para a fixação do homem a terra.
Novos conceitos de organização e