CRIANÇAS COM CÂNCER: LIDANDO COM A MORTE POR MEIO DO BRINCAR

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC

Aline dos Santos
Jociele
Luz Marina
Rafael Dias
Raphaela Rios
Raimundo Júnior

CRIANÇAS COM CÂNCER: LIDANDO COM A MORTE POR MEIO DO BRINCAR

Feira de Santana
2012
RESUMO
A proposta deste trabalho é desvelar o sentido de Ser-criança com câncer em tratamento ambulatorial, utilizando a brinquedoteca como possibilidade de favorecer a expressão, pela criança, de seu mundo cotidiano. Centrando – se nas atividades que envolvem o seu desenvolvimento em meio à doença, assim desconfigurando a forma de vivenciar o luto e o significado que elas atribuem à morte. Contudo podemos analisar as perdas sofridas com a hospitalização, a capacidade das crianças em absorver a introdução dos brinquedos como uma forma de percepção da realidade na qual estão inseridas e a aquisição da enfermidade de uma forma mais suavizada através de brinquedos terapêuticos. Constatando-se, também, a inabilidade das crianças para compreenderem a morte como irreversível e peculiar aos seres vivos.
Palavras-chave: Brinquedos terapêuticos, Hospitalização, Luto.

Introdução
Brincar é o trabalho da criança. Ao brincar, a criança aprende sobre seu mundo, tempo e espaço, expressa sua realidade, ordena e desordena, constrói um mundo que lhe seja significativo e que corresponda às necessidades intrínsecas para seu desenvolvimento global.
A brinquedoteca hospitalar é de extrema importância para a criança doente. Seus objetivos são: preservar a saúde emocional da criança, proporcionando alegria e distração por meio de oportunidades para brincar, jogar e encontrar parceiros; preparar a criança para as situações novas; possibilitar a manutenção e progressão do seu desenvolvimento, pois a hospitalização poderá privá-la de oportunidades e experiências essenciais; auxiliar sua recuperação, amenizando traumas.
Apesar da Lei nº 11.104 de 21/03/2005 dispor sobre a obrigatoriedade da instalação de brinquedotecas em