Ditadura militar (resumão)
Devido à instabilidade política, às constantes greves e manifestações políticas e sociais, o alto custo de vida, às ameaças de Jango de fazer a Reforma de base, que mudaria radicalmente a agricultura, economia e educação, e o medo da classe média de que o socialismo fosse implantado, a ditadura foi imposta.
A nova forma de governo apoiava a repressão exacerbada.
A principais características do governo era a cassação de direitos políticos de opositores, a repressão aos movimentos sociais e manifestações de oposição, censura aos meios de comunicação e aos artistas, incluindo músicos, atores e artistas plásticos, uso de métodos violentos, inclusive tortura, contra os opositores ao regime, entre tantas outras formas que deixavam absolutamente clara a falta de liberdade de expressão.
Durante os 21 anos de Ditadura, Atos Institucionais foram decretados, sendo o primeiro, AI-1, decretado dia 9 de abril de 1964, sendo o "mais brando", no qual mandatos políticos de opositores ao regime militar eram cassados e a estabilidade de funcionários públicos eram tiradas; e o último, decretado em 1968, o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.
Apenas em 1978, quando Geisel põe fim ao AI-5, é que é restaurada o habeas-corpus e vê-se o caminho para a volta da democracia no Brasil.
Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a