criancas em depressão da filosofia
A ginástica está inserida na sociedade como influência nas artes e no meio social desde a Grécia Antiga. Os artistas gregos, observadores dos exercícios físicos, eram precisos conhecedores do corpo humano. O culto ao físico era admirado por estes artistas, que esculpiam a figura humana com perfeição. Na arte grega da época, as condições físicas e espirituais variavam constantemente. Tais modificações passadas pelo homem grego acompanhavam as mudanças sofridas pela ginástica, a maneira mais comum e difundida de cultuar a forma física. Baseados nisso, estudos comprovam que na impressão corporal de uma obra de arte sobre a conformação física, está desempenhado o papel fundamental da ginástica e de outros esportes praticados.14 Não só na escultura a ginástica esteve presente. Na filosofia, Platão, que havia sido lutador na juventude, defendeu em seu livro, A República, que a música e a ginástica são as duas disciplinas que devem ser combinadas para alcançar a perfeição da alma e assim formar jovens equilibrados. Tal postura deu à prática um objetivo pensador oposta ao culto físico. Aristóteles já considerava a ginástica útil porque melhorava a saúde, sustentava valores e aumentava a força. Segundo suas palavras, as crianças não deviam realizar treinos duros antes da puberdade, como sustentavam os espartanos.7 Junto à Mitologia grega, a ginástica foi relacionada à imagem de Hermes, deus de beleza jovem e atlética, patrono dos esportistas, mensageiro dos Deuses e defensor dos homens perante o Olimpo.15 16 Em cada ginásio, havia dele uma figura, bem como a de seu irmão, Apolo, o deus mais venerado entre os gregos após Zeus. Era Apolo, o deus da saúde e da juventude bela e forte, da música e da poesia, que, para os gregos, compunham os objetivos da beleza plena atingida através de um sistema ético e pedagógico defendido pelos filósofos, ou seja, do físico são e da alma sábia.17 18 Mais tarde, ao entrar no Império Romano, a