CRIAN AS BRASILEIRAS NO S CULO XIX
O texto em questão relata que no século XIX diversos viajantes passaram pelo Brasil, cada qual com seu motivo diferente: por trabalho, por simples curiosidade em conhecer o lugar, ou fazer negócios. E que tais viajantes acabaram ficando por determinado período. Por conta da distância de seus países de origem e a necessidade de absorverem as experiências vividas, muitos desses viajantes recorreram ao uso de diários em que relatavam o dia a dia vivido por aqui naquela época. Fato que foi muito benéfico para a história do Brasil, já que tais relatos e memórias dos viajantes fazem com que seja possível compreender o país daquela época, em contrapartida é importante salientar que tais relatos feitos por estrangeiros possuíam uma visão de cultura diferente daquela vivida no Brasil, ou seja, pessoas marcadas por suas crenças, cultura e olhares muitas vezes carregados de pré conceitos.
A autora deixa claro que na Europa a concepção de infância e criança já havia sido estabelecida há um tempo, conforme a definição de Ariés (1981) chamada de “sentimento de infância” em que a criança já era considerada como um ser social diferente do adulto, determinando as relações sociais, foi fixado a partir do século XVII, ou seja, o período da infância era importante para se estabelecer regras e normas de comportamentos sociais e tais regras estavam presentes na sociedade há um tempo.
A escola servia como lugar para estabelecer um padrão de vida que deviam ser seguidos por meninos e meninas, em que ambos se preparavam para a vida adulta.
Na Europa havia estabelecido um modelo de comportamento social, que deveria ser seguido pelas crianças em que tal processo vinha sendo construído há séculos nas relações de crianças e adultos. No século XI os manuais de civilidade continham regras de como as crianças tinham que se comportar perante a sociedade. Todo o conhecimento adquirido e internalizado durante a