Criacionismo

9472 palavras 38 páginas
Criacionismo
Teoria do Criacionismo
O Paradigma Naturalista e a Proposta Criacionista
As propostas científicas baseiam-se em pressupostos estabelecidos por cientistas, os quais, sendo seres humanos, estão sujeitos tanto às tendências quanto as preferências pessoais. Certo número de cientistas com as mesmas inclinações pode estabelecer não somente um paradigma científico como também toda uma metodologia para avaliá-lo.
Homens como Lyell, Darwin, Huxley, Haeckel, Oparin, Miller, Gould, Dawkins e muitos outros têm apoiado a posição que a ciência deve ser necessariamente naturalista.
Esta visão, que atualmente é em termos práticos globais dentro da ciência, desconsidera qualquer formulação que apresente uma causa sobrenatural como explicação de fenômenos explícitos ou implícitos como a origem e o desenvolvimento da vida e do universo (entende-se aqui por sobrenatural, uma causa que vá além da matéria, energia, espaço e tempo). Segundo esta posição, a “verdadeira ciência” só pode ser naturalista. Portanto, qualquer proposta que não seja naturalista, não poderá ser considerada científica. Do ponto de vista ideológico, é importante observar que tal naturalismo não é neutro. “Ele toma uma posição bem definida quanto à natureza da natureza”, a saber, uma compreensão estritamente física e materialista da natureza, excluindo a possibilidade de que a mesma tenha uma dimensão não material (como informação, planejamento, design, etc.).
Decorrente deste raciocínio, a possibilidade de uma criação sobrenatural é totalmente rejeitada logo de início, não por questões científicas, mas sim ideológicas, deixando assim a única possibilidade admissível a de uma evolução cósmica e biológica aleatória.
Assim sendo, não é a pesquisa científica que demonstra a veracidade da evolução, mas sim a pressuposta “veracidade” da evolução, decorrente do paradigma naturalista, que determina quais fatos deve ser considerados verdadeiros e científicos e quais não.
Pode-se observar que,

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