Crescimento industrial

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Com o crescimento industrial, o trabalhador começou a ser enxergado como uma máquina, e, assim como uma máquina possui determinados custos para que possa operar corretamente, observou-se que também seria possível resumir os custos(salário) de um trabalhador, mediante sua função. Para isso, começou-se o estudo do tempo que cada operação levava (incluindo os descansos que passaram a ser “obrigatórios” devido à ação de sindicatos), e o estudo dos movimentos(pesquisa e classificação dos movimentos básicos do corpo utilizados na tarefa).
Os dados obtidos nesses estudos, são empregados como base para projetar o “fator humano” no projeto de trabalho. Uma vez que os dados são acumulados, torna-se dispensável realizar novas medidas, logo, estabelece-se um “valor tabelado” de quanto o empregado deve receber, levando-se em conta o que ele produz, em quanto tempo produz, como produz, antes mesmo que ele seja contratado.
O princípio que inspira todas essas investigações do trabalho, é o que encara os seres humanos em termos de máquina, pois, a gerência não está interessada no trabalhador, mas sim, em como ele é utilizado no escritório, na fábrica, no armazém, etcetera..
Essa tentativa de conceber o trabalhador como uma máquina para todos os fins, operada pela gerência, é um dos muitos modos assumidos para o mesmo objetivo: o deslocamento do trabalho como o elemento subjetivo do processo de trabalho e sua transformação em um objeto. Assim, da mesma forma que um engenheiro sabe especificações técnicas da máquina que opera, o gerente sabe como irá se comportar o trabalhador, mediante suas experiências passadas, seus colegas de trabalho e sua função.
Finalmente, é possível observar que, o cálculo que Marx falava, em O capital, levando em conta o custo do trabalhador, no preço da mercadoria, é até hoje utilizado pelos capitalistas, pois, ao simplificar todas as “subjetividades” da tarefa do empregado, em movimentos mecânicos que devem receber uma remuneração pré-estabelecida, o

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