Crescimento econômico do Nordeste
Porém, a partir de meados dos anos 2000, a região Nordeste tem registrado aumento da renda e do ganho real do salário mínimo, e sendo diretamente beneficiada por políticas sociais de transferência de renda que ajudaram a recuperar a situação socioeconômica de pessoas que viviam na extrema pobreza. Nos anos 2010, a região aprofundou suas condições de atração de investimentos, avanços na educação e aumento do consumo e da geração de emprego.
Especialistas em economia creditam esses avanços à ampliação da renda proveniente das aposentarias, do ganho real do salário mínimo e do programa Bolsa-Família. Considerando o ranking nacional com os cinco estados com maior número de beneficiários do Bolsa-Família, três estados são do Nordeste.
Os três estados são a Bahia, que ocupa a primeira posição, com 1,753 milhão de beneficiários; o estado de Pernambuco está em quarto lugar com 1,116 milhão de beneficiários; e o Ceará, que ocupa a quinta colocação, com 1,077 milhão. Completando a lista nacional, dois estados da região Sudeste aparecem na segunda e terceira posição, São Paulo e Minas Gerais, respectivamente.
A seca ocorrida no Nordeste entre 2011 e 2013, apresentou nível de intensidade similar à da seca ocorrida entre os anos 1982 e 1984. A seca atingiu cerca de 10 milhões de pessoas que vivem em 1.300 municípios. Porém, nos anos 1980, ocorriam frequentes saques aos supermercados locais, migração de trabalhadores e deslocamentos de flagelados.
Essas movimentações negativas não ocorreram perante à seca verificada recentemente, nem ao menos testemunhamos campanhas na televisão para arrecadar alimentos não perecíveis para as vítimas da seca nordestina. Graças à existência do programa Bolsa-Família do Governo