Crescimento Econômico do Bric's

INTRODUÇÃO

O presente estudo busca identificar as principais determinantes das taxas de crescimento econômico dos países que compõem o BRIC’s, sendo eles: Brasil, Rússia, Índia e China. A África do Sul também estará presente neste estudo. O interesse nas variáveis de desenvolvimento econômico surgiu mediante projeção dos próximos cinqüenta anos, os BRIC’s seram a principal força econômica mundial, superando o atual G6 (EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália) em termos de crescimento do PIB, renda per capita e movimentos comerciais e financeiros.
A busca para conhecer quais são as variáveis que afetam o crescimento econômico só esta aumentando, e não é apenas de interesse do meio acadêmico, mas também dos círculos políticos e de outras áreas de pesquisa, como redução da pobreza e desenvolvimento econômico.
O desenvolvimento econômico é considerado um dos mais importantes indicadores na analise do desempenho econômico de um país, mesmo que dependa de vários elementos, como a taxa de inflação e o ajuste das contas externas, entre outros.

1- TEORIAS GERAIS SOBRE O CRESCIMENTO ECONÔMICO – FUNDAMENTOS TEÓRICOS E EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS:

O pioneirismo no estudo sobre crescimento econômico foi de Solow (1956), que desenvolveu o chamado modelo neoclássico de desenvolvimento econômico. Esse estudo foi baseado em um exercício de contabilidade, que identificou que a acumulação de capital e o aumento da taxa de participação da força do trabalho têm um efeito relativo menor quando comparado com a contribuição da tecnologia (exógena nesse tipo de modelo) na explicação do crescimento do produto per capita.
Levando em conta uma perspectiva histórica (1950 – 1960), chega-se ao argumento de que a teoria do crescimento esteve associada ao modelo neoclássico. Esse modelo tinha como base a chamada propriedade de convergência, cuja idéia era de que para economias com níveis mais baixos de PIB per capita, maiores seriam as taxas de crescimento previstas, sendo essa