Cresci
A Industrialização Acelerada
O texto começa destacando o andamento da economia do Espírito Santo na historia, que deu início ao processo de transição de uma economia agrário-exportadora, centrada na cafeicultura, para uma economia urbano-industrial.
Ate os anos 60 o Espírito Santo teve sua economia assentada no setor primário, especialmente na cafeicultura e na pecuária. Com a decadência da economia cafeeira fortemente ligados aos planos de erradicação dos cafezais, surge uma conscientização para formulação de uma política alternativa de crescimento, concentrada na implantação de empreendimentos industriais urbanos.
A partir de 1970, a economia retoma o seu nível de crescimento de maneira mais firme, menos dependente do mercado internacional, ou seja, livre da instabilidade do mercado cafeeiro. Crava-se então um novo modelo econômico: o modelo industrial.
Esse novo perfil da economia capixaba reforçam o setor de prestação de serviços aos grandes projetos industriais que foram divididos em cinco complexos. Complexo siderúrgico, naval e para-químico que fazem parte do setor secundário, e os complexos turístico e portuário que fazem parte do setor terciário. Essas mudanças causaram efeitos no nível de crescimento da urbanização da Grande Vitoria, seguindo-se a consolidação da importância das exportações do Espírito Santo no quadro das exportações do país. Com um novo padrão de produção industrial, em que os principais produtos já não se vinculam a base dos recursos naturais locais e sim, a transformação das mercadorias em transito.
A política de localização do complexo industrial capitalista se direcionou para regiões no Espírito Santo, com grandes viabilidades entre produção/comercialização, fazendo com que existisse desequilíbrios espaciais na economia do Estado. Sendo assim, a industria do Espírito Santo está altamente concentrada na região da Grande Vitoria, com exceção da Aracruz Celulose e da Samarco Mineração.
O processo de