Crenças do Islamismo
O Islão ensina seis crenças principais:
1. a crença em um único Deus;
2. a crença nos anjos, seres criados por Deus;
3. a crença nos livros sagrados, entre os quais se encontram a Torá, os Salmos e o Evangelho. O Alcorão é o principal e mais completo livro sagrado, constituindo a colectânea dos ensinamentos revelados por Deus ao profeta Maomé;
4. a crença em vários profetas enviados à humanidade, dos quais Maomé é o último;
5. a crença no dia do Julgamento Final, no qual as acções de cada pessoa serão avaliadas;
6. a crença na predestinação: Deus tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o que acontece a cada pessoa.
Deus:
A pedra basilar da fé islâmica é a crença estrita no monoteísmo. Deus é considerado único e sem igual. Cada capítulo do Alcorão (com a exceção de um) começa com a frase "Em nome de Deus, o beneficente, o misericordioso".
Os anjos:
Os anjos são, segundo o Islão, seres criados por Deus a partir da luz. Não possuem livre arbítrio, dedicando-se apenas a obedecer a Deus e a louvar o seu nome. Maomé nada disse sobre o sexo dos anjos, mas rejeitou a crença dos habitantes de Meca, de acordo com a qual eles seriam os filhos de Deus.[17] Desempenham vários papéis, entre os quais o anúncio da revelação divina aos profetas; protegem os seres humanos e registram todas as suas acções. O anjo mais famoso é Gabriel, que foi o intermediário entre Deus e o profeta.
Para além dos anjos, o islamismo reconhece a existência dos jinnis, espíritos que habitam o mundo natural e que podem influenciar os acontecimentos. Ao contrário dos anjos, os jinnis possuem vontade própria; alguns são bons, mas de uma forma geral são maus. Um desses espíritos maus é Iblis (Satanás), também ele um jinn, segundo a crença islâmica, que desobedeceu a Deus e dedica-se a praticar o mal.
Os livros sagrados:
Os muçulmanos acreditam que Deus usou profetas para revelar escrituras aos homens. A revelação dada a Moisés foi a Taura (Torá), a Davi foram dados os