crase
Todo verbo concorda em pessoa e número com o sujeito a que se refere.
Sujeito: aquele ou aquilo a respeito de quem eu transmito uma informação.
OBS.: PRONOME COMO SUJEITO DA ORAÇÃO
Como sabemos, o pronome substitui o nome. E como substituto, ele pode, inclusive, ser o sujeito da oração, assim como o nome pode ser.
Ninguém me ama.
Alguém me avisou.
Quem chegou?
Nos três casos, os pronomes são sujeitos das respectivas orações. Por estranho que pareça (quem me ama: Ninguém / Quem me avisou? Alguém / Quem chegou? Quem.). Acontece que o pronome substitui o nome na oração. Para verificar isso, basta substituir os pronomes por nomes próprios. Então ficará claro que os respectivos pronomes funcionam como sujeitos. Outro exemplo:
São Paulo, que é linda, acolheu-me bem. No exemplo, temos dois verbos, e portanto, duas orações, com dois sujeitos. O sujeito do verbo acolheu-me é São Paulo. E quem é linda? São Paulo? Não. Não tem como um mesmo termo ser sujeito de dois verbos. O sujeito de é linda é o pronome relativo QUE. Note as orações:
1) São Paulo acolheu-me bem.
2) QUE é linda.
O pronome relativo QUE é o sujeito do “é linda”, referindo-se a São Paulo.
Chegaram as mulheres que choram em velórios. V1 S1 S2 V2
Chegou o dono das lojas que abriram ontem.
Chegou o dono das lojas que casou ontem.
Note que nos dois exemplos acima, o pronome relativo QUE é sujeito das orações. No primeiro caso, ele está ligado ao verbo ABRIRAM, e no segundo, está ligado ao verbo CASOU. É valido notar que temos a tendência de ligar o pronome QUE ao nome mais próximo. No primeiro caso, o verbo que se refere ao sujeito LOJAS. Já no segundo exemplo, o pronome relativo se refere não ao termo mais próximo (lojas), mas sim ao sujeito dono. O que vai distinguir então, nos dois casos, é o verbo. Abriram é plural, por isso só pode se referir à lojas. Por outro lado, o verbo casou só pode ser referir a