Crack

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem o objetivo de mostrar que o avanço do consumo e dos problemas relacionados ao uso do crack estabelece, atualmente, um grande desafio para a prática de uma política de atenção aos problemas com drogas no Brasil. Este desafio exige rebates enérgicos do governo e da sociedade, na edificação de um programa de interferência associada, que inclua ações relacionadas à promoção da saúde, de conscientização e conhecimento sobre os riscos do uso do crack, disponibilização de serviços de atendimento, estudos clínicos sobre o tratamento, entre outros. Aborda-se também, de forma crítica e construtiva, o papel do Assistente Social, que é de muita relevância no combate às desigualdades sociais, diante dessa problemática que assola todo o país. O uso de drogas é um problema enfrentado ao longo dos anos em nosso país e que vem aumentando de forma assustadora em todas as regiões, sem distinção de raça, credo, gênero, classe social ou condição financeira, o que tem despertado muita preocupação em toda a população brasileira.
As drogas ilícitas vêm sendo consumidas assustadoramente, em maior evidência o crack, uma droga muito mais violenta que a cocaína, que tem efeito devastador, provocando lesões no cérebro irreversíveis e que também pode levar à destruição.
O consumo do crack pode causar impactos profundos nas relações sociais e familiares do usuário. Quando essa prática se torna assídua, a pessoa deixa de sentir prazer em outros aspectos da vida, como o entendimento com parentes e amigos. Toda a dinâmica familiar e social é afetada por esse comportamento, fragilizando os relacionamentos. De acordo com Raquel Barros, psicóloga da ONG Lua Nova, “Diante da droga, muitas famílias acabam se escondendo e se culpando, pois têm de enfrentar mais problemas do que aqueles que já estão habituados a encarar. É um movimento que gera mais fragilidade e impotência e reforça ainda mais o espaço da droga na vida das pessoas”, acredita. Para outros