Crack
O crack vem se espalhando pelo país e já se transformou num dos principais problemas para a maioria dos municípios brasileiros. Uma pesquisa que foi feita pela Confederação Nacional de Municípios CNM, ouviu 4.400 das 5.563 prefeituras do país, e conclui que para 63,7% delas, o crack já causa problemas extras para os serviços públicos de saúde. Dos municípios consultados, 58,5% informaram que a circulação do crack e de outras drogas também tem provocado problemas preocupantes na segurança, enquanto 44,6% responderam que o serviço de assistência social é outra rede que foi afetada seriamente. De acordo com a pesquisa, o aumento da violência, onde se pode destacar a crescente incidência de estudantes armados nas escolas (públicas e particulares), é um dos principais problemas. Outros motivos de preocupação para os municípios são a falta de estrutura para atendimento de dependentes e de recursos para prevenção, tratamento, reinserção social e combate ao tráfico. A omissão dos governos federais e estaduais é um das principais causas dessa situação, que acaba sobrecarregando os municípios, que são obrigados a assumir a responsabilidade de combater o crack e os problemas decorrentes do seu consumo.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Esta epidemia social se alastra e contamina hordas de simples trabalhadores rurais, de pobres coitados nos centros urbanos, de mendigos nas grandes, médias e pequenas cidades, em todas as regiões do Brasil. Se não bastasse tão diversificado perfil de usuários, a constatação de que jovens de classes médias e altas também integram a lista das últimas vítimas desta epidemia que se tornou mania entre uma grande maioria dos adolescentes brasileiros. Segundo algumas pesquisas, é um contingente tão variado dos que usam tal