Cozinha rapida
O consumidor deve ter cuidado na hora de cozinhar, já que o alumínio e o antiaderente podem ser prejudiciais; o tipo de panela deve variar de acordo com o tipo de alimento.
Nas cozinhas dos lares do Brasil, as panelas de alumínio estão entre as mais usadas no preparo das refeições. Mas hoje em dia, dependendo da cidade ou região, há lojas de utensílios domésticos em que elas nem existem mais. Por onde o consumidor olha, só vê panelas revestidas com um material antiaderente, o politetrafluoretileno, popularmente chamado de Teflon – na verdade uma marca da Dupont. A indústria não revela números, mas é notável como a panela com antiaderente ocupa hoje um grande espaço na preferência de donas e donos de casa. Entretanto, essas não são as panelas mais recomendadas do ponto de vista da saúde do consumidor. Tanto os subprodutos do antiaderente como o próprio alumínio, liberados durante o preparo dos alimentos, podem ser prejudiciais, de acordo com vários estudos já realizados. Eles não comprovam que os componentes necessariamente provocarão câncer ou outras doenças. Mas tampouco está garantido que sejam completamente seguros. Embora o alumínio seja encontrado também na água potável e em alguns medicamentos, não é saudável ingeri-lo. Há pesquisas que sugerem sua relação com a incidência de anemia em algumas populações e também com o desenvolvimento do Alzheimer. Já o material antiaderente ao interagir com o alimento sob temperaturas elevadas, pode originar a formação de substâncias da família dos PECs (compostos perfluorados). Embora esse subproduto não tenha exclusivamente essa origem, talvez as pessoas prefiram não come-lo no almoço. Principalmente ao saber que há riscos de desenvolver hipotireoidismo, obesidade, diabete e câncer. Além disso, o produto não se degrada, e por isso se acumula no organismo dos seres vivos e no meio ambiente. “O meu conselho é não comprar um jogo”, afirma Kesia