Cotas universitárias
TEMA: COTAS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS
LUCAS FERRONI BASSO
SÃO PAULO
2º SEMESTRE/2012 Um problema de base, agora será um problema também de cúpula. Como se não bastasse a deterioração contínua do ensino público básico e médio, agora teremos esses e outros problemas também na parte superior do ensino, o ensino superior. Problemas não resolvidos, alunos desestimulados, professores acomodados, pouco caso com a função de ensinar ou a de aprender, banalização do estudo, essas são algumas das coisas que o ensino público( básico e médio) brasileiro sofrem. Mas fiquemos tranquilos, pois, como se não bastassem tudo isso, temos um empurrãozinho do governo, que além daquele empurrãozinho da P.C.( Progressão Continuada) teremos um novo e mais forte empurrãozinho, que será o sacro remédio( segundo o governo) ao futuro dos nossos jovens, que são as nossas cotas, não apenas de escola pública, mas de ancestralidade negra, indígena e etc. Fernando Reinach, um inteligentíssimo biólogo, explica que deis da massificação da educação formal, problemas com a heterogeneidade dos alunos ficam cada vez mais constantes, principalmente pelo fato de que uns alunos são mais motivados e preparados do que outros e para evitar que esses alunos não percam seu ritmo pelos mais atrasados, o professor procura se focar em se focar nesses alunos, quanto ao aprendizado e entendimento e alienar os alunos retardatários. Para alcançarmos a homogeneidade, ele afirma que tanto o professor, quanto o aluno, necessitam manter, para o aprimoramento do foco e meta, que é aprender, só que nosso governo por meio de cotas, está distorcendo essa situação, por meio destas irá cortar metade das vagas pelo mérito, para substituí-las pelos sofridos alunos de escola pública, e ao mesmo tempo que se torna um paradoxo, já que é ele mesmo o responsável pelas escolas públicas terem e serem desse ritmo, se torna também um perigo à qualidade de nossas universidades renomadas.