Cosmologia e o Big Bang
Cosmologia é o estudo, em larga escala, da estrutura e da evolução do Universo. O estudo da origem das estruturas visíveis do Universo, desde os imensos aglomerados de galáxias até o sistema solar, se situa nos domínios da Cosmogonia, apesar de que muitos cientistas hoje em dia tendem a aceitar tudo como Cosmologia. Apenas no século XX as questões fundamentais da Criação puderam ter respostas mais precisas. Com as últimas descobertas observacionais, as questões básicas da cosmologia estão sendo exploradas dentro dos parâmetros da mais aceita das Teorias: a do Big Bang (ou Grande Explosão).
Em 1543, Copérnico levantou a hipótese de que a Terra poderia não ser o centro do Universo. Uma conseqüência lógica da teoria de Copérnico é destituir a nossa galáxia de qualquer localização preferencial no espaço. Dessa forma, somos levados ao componente-chave da cosmologia moderna, o princípio cosmológico de Copérnico, que estabelece que o nosso ponto de localização no Universo não difere em nada de qualquer outro ponto do espaço. Ele seria localmente isotrópico – parece o mesmo em diferentes direções, visto a partir da Terra.
A teoria de Einstein de um Universo estático só perdurou até 1922, quando Alexander Friedmann, matemático e meteorologista russo, e depois o clérigo belga Georges Lemaître (em 1927), ambos trabalhando de forma independente, descobrissem um conjunto de soluções mais simples para as equações da gravitação de Einstein para um Universo em expansão.
O BIG BANG
A teoria do Big Bang, ou da Grande Explosão, descortina um imenso panorama da evolução cósmica. Há cerca de 14,5 bilhões de anos iniciou-se a expansão cósmica. As condições existentes neste instante inicial e antes dele são matéria para especulações que a teoria convencional não contempla. Segundo esta teoria o Universo primitivo era muito quente, muito denso, e talvez também muito irregular. A irregularidade e a anisotropia decresceram gradualmente. Alguns minutos após o Big