Cosmeticos
Nacional - 19/02/2011O mercado brasileiro de higiene e beleza continua dando demonstração de força. O faturamento do setor em 2010 foi de R$ 27,5 bilhões nominais, valor Ex-Factory (sobre os produtos saídos de fábrica, sem impostos sobre vendas), um crescimento de 12,6% em 2010 sobre os R$ 24,4 bilhões em 2009 (porcentagem de crescimento deflacionado de 11,5%), de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos - Abihpec, que divulgou os resultados do setor ontem.Em volume, a indústria registrou a venda de 1.663 mil toneladas, quantia que deve ser superada em 6,3% este ano, segundo estimativa da Abihpec, atingindo 1.767 mil toneladas de produtos comercializados em 2011.
O presidente da Abihpec, João Carlos Basílio atribuiu o crescimento do setor, sobretudo à democratização do consumo e do maior acesso a produtos pelas classes D e E, principalmente em produtos de higiene. Outras razões apontadas foram a modernização do parque industrial, o investimento em marketing e a inovação tecnológica das indústrias.
“Essa esfera da sociedade duplicou o consumo de protetores solares, ampliou a compra de enxaguatórios bucais em 1133% e ampliou em média 2 a 3% o consumo de sabonetes de barra e cremes dentais. Produtos como esses são essenciais para a manutenção da saúde da população com aumentos de preços inferiores à inflação, uma combinação ideal para o aumento de hábitos saudáveis de higiene”, completa.
De acordo com os dados da Abihpec, o consumo de colônias na classe D e E era de 66% em 2004 e passou para 85% em 2009, ou seja, um crescimento de 29% em 5 anos. Os protetores solares cresceram 100% entre as classes D e E, com um crescimento de 49%. Os esmaltes de unha em 2009 tiveram o seu boom, entre a classe D e E, com um crescimento de 52%. Ainda nessa classe econômica, os cremes para o rosto tiveram crescimento de 217% em 2009, em