Cosmeticos
O comportamento do mercado neste ano deve confirmar as expectativas de que o País deixa a sexta posição do ranking mundial dos cosméticos para se consolidar no quinto lugar.
A previsão da Abihpec, como não poderia ser diferente, é otimista. A entidade espera continuar no mesmo ritmo, com taxas de crescimento na casa dos dois dígitos pelos próximos dez anos. Segundo as projeções da Factor de Solução Consultoria e Participações Ltda./Kline & Co., entre 2004 e 2009, o mercado irá aumentar as vendas na ordem de 12,5% ao ano.
“Depois da alimentação, as pessoas se preocupam com o bem-estar, e hoje o cosmético já é sinônimo de bem-estar”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), Jadir Nunes.
A preocupação com a aparência justifica essa demanda, mas também há o mérito da indústria. Nos últimos anos, o setor aumentou sua produção, diversificou suas linhas de produtos e os tornou mais acessíveis a todas as classes sociais. “Neste ano, os valores cobrados foram mais baixos do que em 2004 e serão ainda menores em 2006”, afirma o presidente da Abihpec, João Carlos Basílio Silva. Até linhas de alto valor agregado, como as de produtos destinados a retardar o envelhecimento, sofreram queda nos preços.Há dez anos, segundo Silva, um cosmético anti-aging custava em torno de 50 dólares.
Hoje esse valor foi reduzido a cerca de 20 dólares.O ramo de cosméticos também não decepcionou no mercado