Coruja
A violência tem seus alicerces bem estruturados, a primeira que podemos citar é o famoso big bang, a grande explosão, onde se origina o universo, em segundo lugar somos herdeiros da cultura patriarcal que instaura a dominação do homem sobre a mulher e em terceiro lugar, essa cultura de dominação incentivou as guerras, sua base está na cultural do capital, sua lógica é a competição e não a cooperação, onde se gera as guerras econômicas, políticas e as desigualdades, injustiças e violência. A cultura da violência se opõe a cultura da paz, somos seres sociais e cooperativos, caminhando ao lado de estruturas de agressividade, temos a capacidade de afetividade, com-paixão, solidariedade e amortização, porém por muitas vezes a competição e o egoísmo ficam em primeiro plano.
O ser humano é o único ser que pode intervir nos processos da natureza, a competitividade continua a valer, mas no sentido do melhor e não de destruição do outro. A cultura da paz começa quando se cultiva a memória e o exemplo de figuras que representam o cuidado e a vivência da dimensão da generosidade que nos habita, cada um estabelece como projeto pessoal e coletivo a paz enquanto o método e enquanto meta a paz que resulta dos valores da cooperação, do cuidado, da com-paixão e da amorosidade, vividos no cotidiano.