Corrosão
1. Sinopse teórica.
Durante a fase de projeto, os metais são selecionados de modo que a ação corrosiva do meio ambiente sobre eles seja minimizada. Mesmo com esse cuidado, podem surgir processos corrosivos por origens diversas. Uma das causas bem conhecidas é a solicitação mecânica, que decorre do processo de fabricação e/ou do uso do material. O quadro seguinte distingue os mecanismos de corrosão associados a diferentes solicitações mecânicas.
Mecanismos de corrosão por classe de solicitação mecânica
Solicitação mecânica dinâmica
Corrosão sob fadiga
Corrosão sob erosão e cavitação
Corrosão sob atrito etc.
Solicitação mecânica estática
Corrosão sob tensão
Um material apresentará fissuras por corrosão sob tensão mecânica, as quais se propagarão com o tempo para o seu interior, provocando a sua fragilização. Assim, um mesmo material pode desenvolver em si zonas anódicas e catódicas. A combinação entre solicitação mecânica e meio agressivo causa acentuada corrosão localizada. Por isso, a literatura especializada correlaciona material e ambiente de trabalho, que devem ser compatibilizados durante o projeto. Exemplos:
Material sob tensão
Ambiente agressivo
Ligas de Al soluções de NaCl água do mar vapor d’água
Ligas de Cu vapor de amônia soluções amoniacais água e vapor d’água
Ligas de Au soluções de FeCl3 soluções de acetato-ácido acético
Outro importante mecanismo de corrosão é a chamada corrosão eletrolítica ou corrosão por corrente de fuga.
Nesse caso, uma corrente elétrica de fuga, também denominada espúria ou parasita, vinda de um gerador de corrente contínua próximo é a causa da corrosão.
Oleodutos, gasodutos, cabos telefônicos e outras estruturas metálicas enterradas ou submersas podem sofrer corrosão desse tipo nas regiões onde os elétrons entram na instalação metálica, isto é, no ponto de retorno da corrente parasita ao gerador.
As mesmas reações de