CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA
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SUMÁRIO1. INTRODUÇÃO
Vários tipos de dispositivos eletromagnéticos possuem enrolamentos, tais como motores, transformadores, lâmpadas de descargas, fornos de indução, entre outros. Para funcionar, estes equipamentos magnetizam os núcleos de ferro, armazenando energia reativa, energia que não produz trabalho e diminui o fator de potência da instalação. De uma forma prática, baixos fatores de potência são sempre resultado de cargas indutivas. Há vários benefícios ao se corrigir o fator de potência, tais como o desaparecer do acréscimo cobrado nas contas de energia elétrica, melhora o aproveitamento da energia elétrica para a geração de trabalho útil, diminuem as variações de tensão (oscilações), melhora o aproveitamento dos equipamentos com um menor aquecimento, diminuem as perdas de energia elétrica na instalação devido à liberação de carga e a capacidade dos transformadores alcança melhor aproveitamento. Este trabalho apresenta uma pesquisa sobre os modos possíveis de corrigir o problema no fator de potência, descrevendo-os e apresentando maneiras de contorná-los.
2. PRINCÍPIOS BASICOS Diversas cargas elétricas absorvem da rede, além da potência ativa, potência reativa necessária, por exemplo, para a magnetização de motores e transformadores, e no caso de semicondutores. Conduzir potência reativa implica em gastos desnecessários, pois ela não pode ser utilizada. A relação entre a potência ativa P e a potência reativa S é proporcional ao coseno do ângulo ϕ (fator de potência) é dada por:
O ângulo ϕ é idêntico ao ângulo de defasagem entre a tensão e a corrente. A potência reativa Q, que deverá ser compensada, possui a relação:
Um capacitor com a mesma potência reativa Qc compensaria esta potência reativa, levando a um valor de fator de potência (cos ϕ) igual a 1. Na prática não é usual a compensação do fator de potência com capacitor com valor unitário fixo, pois isto poderia provocar uma sobrecompensação nos momentos