CORPOREIDADE

CORPOREIDADE: O CORPO COMO OBJETO DE CONSUMO.

Resumo: Desde o passado, a corporeidade foi vista de maneiras completamente diferentes pela sociedade, até chegar ao atualmente, onde o corpo tem uma relação direta com o capitalismo e com o consumo. O objetivo deste trabalho é, por meio da revisão de literatura sobre o assunto, mostrar e o corpo como objeto de consumo na sociedade, bem como a necessidade de uma nova perspectiva sobre o assunto.

INTRODUÇÃO

É fato comum afirmar, que atualmente, existe na sociedade uma série de debates relacionados ao corpo e aos padrões estéticos. Questões sobre beleza, boa forma e bem estar são amplamente discutidos.
Um bom condicionamento físico sempre se fez presente nas sociedades e perpassa os séculos. No entanto, desde o primitivismo onde o homem necessitava desse para sua sobrevivência houve uma enorme transformação: esta condição, presentemente, está geralmente ligada ao fator estético.
Cuidar da aparência, além de fundamental, passou até mesmo a ser exigência. Vive-se em uma sociedade onde o idealismo de beleza é tão predominante que alguns se submetem a intervenções cirúrgicas estéticas, transformando o corpo em um objeto de consumo.
Segundo Siqueira (2006, p. 17) “as mudanças parecem acontecer no plano da aparência, ou seja, muda o tipo de corpo que se deseja, mas a proposta de apresentar sempre o corpo da época não muda”. Isto é, embora os padrões mudem com o decorrer do tempo, há sempre a idealização do corpo do contexto onde o indivíduo está inserido.

O corpo na atualidade

Atualmente, os meios de comunicação e tecnologias exercem uma profunda influência na sociedade. Programas de exercícios físicos, dietas alimentares, cirurgias plásticas, e outras medidas encontram espaço nesses meios de comunicação, sendo esta, de certa forma, responsável pela introdução dos ideais de beleza vigentes na contemporaneidade, isto é, a mídia é quem informa a população qual é o corpo certo (RIBEIRO et alli, 2009, p. 57).
Fontenelle