coriza infecciosa
Muito comum em criações de aves domésticas, comerciais e também de aves exóticas é caracterizada por corrimento nasal, espirros e edema (inchaço) da face baixa dos olhos, conjuntivite catarral (lacrimejamento) e barbelas inchadas, especialmente nos machos. Muitas vezes, o sintoma mais visível e, às vezes, único, é a secreção nasal, que em aves com infecção recente é de cor clara, ficando mais consistente e amarelado com a persistência da doença. Essa secreção causa obstrução das vias respiratórias e leva a uma característica respiração pela boca.
Sua transmissão ocorre por meio de aerossol, principalmente por contato direto entre aves doentes; por moscas; contato das aves com fômites; ou, pela ração e água contaminadas; sendo as aves infectadas de forma crônica e mesmo as portadoras que não apresentam os sintomas, importantes disseminadoras da bactéria. A transmissão ocorre, normalmente, das aves de idade mais velha para mais jovens, quando há criação de múltiplas idades em um mesmo local. É muito comum seu surgimento em lugares úmidos, sujeitos a correntes de ventos frios, assim como em abrigos e instalações mal construídas.
A doença tem impacto econômico em função do aumento do número de refugagem em aves em crescimento e, principalmente, por provocar queda de postura com até 40% de perda.
O diagnóstico da coriza infecciosa é baseado nas evidências clínicas associadas às provas laboratoriais, já que outras doenças podem apresentar sinais parecidos. Por isso, é muito importante a presença de um médico veterinário para dar o diagnóstico definitivo.
Há boa