Cordel de Otelo
Quando se viu duvidado, logo se mostrou apaixonado.
Sem ninguém saber, desapareceu com sua amada para o matrimônio receber.
No meio do fuzuê,
Otelo para resolver, chamou sua amada para o problema esclarecer.
O pai de Desdêmona, o tradicional senador, ao duvidar da palavra, chamou sua filha pra depor.
Desdêmona ao chegar, olhou para o mouro, e apaixonada se viu obrigada a falar.
De tanto contar, os senadores decidiram o mouro inocentar.
Assim, acabou-se a confusão.
A Otelo, exigiram um resumo de seu amor contar.
Então começou, e o Conselho se calou.
O mouro a conhecera numa festa oficial, e rapidamente se encantou.
A paixão e o calor descobrira.
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Otelo estava preocupado, pois após os turcos expulsar, em Chipre deveria ficar, para a ilha fazer segura.
Desdêmona não satisfeita, tinha uma pergunta a fazer, para o Conselho, tão nobre e curioso responder.
A jovem pediu permissão, para acompanhar seu marido, nesta longa expedição.
Assim que o perigo dos turcos se afastar, o encontro de seu marido ela iria almejar.
E assim viajar.
Os políticos deixaram-na ir, e feliz com a prova de amor,
Otelo esperava ao seu louvor.
Brabâncio os aguardava,
E para o mouro disse uma coisa inesperada.
Uma pequena parte da trama, então, começara.
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Surpreendeu a todos, pois duvidavam que um dia, o amor sorriria para os dois.
Provara que os sentimentos mais nobres podiam pertencer a um pagão.
A curiosidade no Conselho era tanta que gerou emoção.
Surgiu então outra discussão, todos queriam saber, como o namoro passou a acontecer.
Acontecia através de cartas e curtos encontros que aconteciam na sacada, fazendo todos de tontos.
Desmentindo a acusação de sequestro,
Desdêmona retrucou,
E o suspense, acabou.
Seu pai, decepcionado,
pouco