Copa sem povo
Os protestos contra a Copa do Mundo se misturaram, em algumas capitais, por vários motivos, um deles e os valores altíssimos gastos, com a copa e sem retorno à sociedade, sendo que o nosso Brasil precisa de tanto investimento, na saúde, educação, transporte, segurança etc.
As manifestações mostram que há uma insatisfação crescente sobre a forma como foi organizado o Mundial. É um processo crescente de luta, que expressa a indignação dos trabalhadores sem-teto, em particular. Já foram gastos 27,4 bilhões de reais na Copa e a previsão atual é de custo total de 33 bilhões, uma quantia que se aproxima do aumento planejado para o orçamento federal em educação neste ano: 38 bilhões de reais. Uma priorização de recursos que a população questiona nas ruas, a criação de punições e tipificação de crimes para proteger os interesses da FIFA e seus parceiros. É um dos abusos permitidos pela Lei Geral da Copa, que também isenta de impostos uma série de entidades e indivíduos indicados pela FIFA prejudicando as receitas do país que arca até com toda a responsabilidade jurídica em acidentes/incidentes, danos e processos, incluindo o pagamento dos advogados da FIFA e parceiros.
Como as pessoas torcem pelo Brasil, sendo que a FIFA não paga nada, mais sim o governo, e sendo que o dinheiro vem da saúde e da educação que vai de mal a pior aqui no Brasil, realmente, mesmo não tendo a copa, nem a saúde nem a educação iam melhorar, porque ainda existe a corrupção, e outros fatores que contribuem para o NÃO desenvolvimento do país. Nestes manifestos, as pessoas mostram por que lutam e o que querem; faltam 3 dias para começar a Copa sem Povo, eles estão na rua, para exigir seus direitos à cidade e, sobretudo, a liberdade de manifestação.
Querem lembrar que as vitórias populares foram sempre uma conquista das ruas, seja nas greves, protestos, ocupações ou outras formas legítimas de manifestação e ação política. As liberdades de expressão, manifestação e reunião