Copa no brasil polêmica

É de conhecimento geral que o Brasil sediará, num período próximo, a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Também é conhecido que o Brasil, apesar de estar em ascensão econômica, ainda é um país de terceiro mundo. Ou seja, sua economia está perigosamente equilibrada entre os déficits causados pelo subdesenvolvimento; e os superávits gerados pelos focos de industrialização. Somos um dos maiores devedores do mundo, e somente nesse década fomos capazes de recuperar a quantia que estamos devendo.
Em outras palavras, qualquer crise, qualquer desastre que gere grandes dívidas quebrará o Brasil e o trará de volta ao patamar de país de periferia.
Dentre as questões que o Brasil tem de superar para finalmente tornar-se um país autossustentável de primeiro mundo, em todo seu potencial, estão os problemas da educação, saúde, moradia, entre outros.

O ministro da Fazenda Guido Mantega, disse que se o Brasil investisse 10% do seu PIB, ou seja, 4,14 bilhões de reais, na educação, entraríamos em crise.
Tendo isso em mente, como é possível nós investimos em eventos que só nos trarão retornos momentâneos, e gerarão a dívida de 1,82 bilhões de reais, somente em 2012?
Além dessa dívida inicial, os estádios gerarão uma dívida anual, após os eventos. É o que acontecerá com os chamados “elefantes brancos”: estádios que só serão usados na Copa ou Olimpíadas (estádios de Manaus, Cuiabá, Natal e Brasília).

É o que está acontecendo na África do Sul. Estádios que estão fora de uso custam cerca de 150 milhões de reais anuais para a manutenção! Para que estes estádios sejam autossustentáveis – não gerem dívidas ao governo –, teriam de ter no mínimo, um show de 50 Madonnas.

Talvez toda a população brasileira não conheça esses dados. Mas é evidente que tendo em vista nossa situação econômica, tais projetos faraônicos como a Copa ou Olimpíadas são completamente inviáveis.

Então como o povo não se preocupa? E como os políticos fazem para convencer a si mesmos e a uma população de 190