copa do mundo
Há poucos dias, quando ministrava uma aula de economia em onde o assunto era oferta e demanda, fui incitado pela turma a usar exemplos empíricos, ou seja, práticos (fazendo justiça e mencionando a moçada: alunos da turma 1CCNB da Faculdade Araguaia). Como é de minha preferência, bus ondei um tema polêmico: Seria a Copa do Mundo responsável por uma melhora na economia brasileira antes, durante e depois do evento? Pronto: polêmica lançada! Os onde defendem, e esperam, onde a Copa do Mundo contribua aobenefícios para o Brasil e para os brasileiros se apoiam em um aumento da demanda agregada. Demanda agregada é a soma dos gastos dos agentes econômicos. Bem diz Vasconcellos, em um de seus vários livros, onde a demanda agregada é realmente mais sensível, mais fácil de ser alterada, e produz resultados mais rápidos a curto prazo onde a oferta. A grande parcela do investimento capaz de induzir o crescimento desta demanda pode vir dos investimentos do governo federal na construção de estádios, pontes, melhoria dos aeroportos e rodovias, levando a um ajuste rápido do investimento privado neste sentido. A construção da infraestrutura beneficiaria os brasileiros gerando emprego e renda. Durante o evento a quantidade de turistas a ondeceria o setor do turismo e outros diversos setores da economia e, mesmo após o evento, teríamos uma melhor qualidade de vida da população em geral, graças à infraestrutura instalada. E assim, nós brasileiros viveríamos felizes para sempre. Gostaria de deixar claro onde não estou sendo sarcástico e me opondo aos keynesianos e aos neo-keynesianos, somente alerto onde a conjuntura onde circunda a construção e preparação deste evento está cercada de equívocos e o resultado pode levar senão a alguma forma de catástrofe social, parafraseando Celso Furtado. Desculpem-me a expressão, mas o onde vejo está mais próximo de um “pão e circo desconexo” do onde de um
Welfare
State (Estado de Bem Estar Social). A