copa do mundo
Traçando um cenário para o Brasil, tendo como base os exemplos vitoriosos e de fracassos, dentro do atual quadro de retração econômica no mundo, o diretor da área de consultoria esportiva da BDO RCS, Amir Somoggi, avalia que receber no País os dois megaeventos em um período muito curto pode ser uma grande oportunidade, por todos os fatores que podem beneficiar o avanço econômico e social.
Mas ele ressalta que essa oportunidade também embute riscos, caso o País não execute de forma correta seu plano estratégico. “A realidade do Brasil é diferente da Grécia. Temos uma economia muito mais forte e vivemos um momento extremamente positivo, com aumento da renda da população e economia bem mais aquecida que na Europa”, disse Somoggi.
“Mas tenho sérias preocupações quanto ao déficit que o País terá, gerado especialmente pelos altos investimentos realizados, principalmente pelo caráter emergencial das obras, um grave defeito nacional”, acrescentou o especialista.
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Para Somoggi, se olharmos o próprio exemplo do Brasil, é preciso evitar a repetição dos erros cometidos com a realização dos Jogos Panamericanos de 2007, que, segundo o especialista, foi um fiasco em termos de investimento, que ficaram centrados apenas nos equipamentos esportivos, e uma grande parte deles não gerou retorno para a cidade do Rio de Janeiro.
“Houve um exagero de gastos e não de investimentos. Isso prova que temos que nos preocupar com o aumento absurdo do orçamento que podemos ver com os dois megaeventos”, disse. “Um bom exemplo são os estádios da Copa de 2014 que podem consumir quase R$ 7 bilhões, um valor completamente fora da realidade brasileira”, completou.
Agência O Globo
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Mas a questão central, na avaliação dos especialistas, é que tanto as