copa 2014
Milhões de brasileiros viveram no último mês um período sabático dedicado ao futebol. De 12 de junho a 13 de julho, as atenções estiveram voltadas para a tão aguardada Copa do Mundo e quase nada importou a não ser o Mundial. O país parou para receber gente do mundo inteiro, torcer pela Seleção canarinho, chorar um vexame histórico, com a derrota para a Alemanha por 7 a 1, e ver a glória dos alemães em solo verde-amarelo. E, nessa euforia, o Brasil de fora dos gramados passou em branco. Teve Copa, sim, mas também decisões importantes no Judiciário, Legislativo e Executivo. Passada a Copa do Mundo e de volta à vida normal, o Estado de Minas fez a escalação dos principais acontecimentos que movimentaram o campo da política enquanto a bola rolava nos estádios.
Junto com o Mundial, começou também a competição das urnas. Em junho, os partidos definiram todos os candidatos e, na semana passada, foi dada oficialmente a largada para as eleições de outubro, com a liberação da propaganda eleitoral. Nos palanques nacionais, a presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) protagonizam a disputa. Em Minas, os principais candidatos são os ex-ministros Fernando Pimentel (PT), Pimenta da Veiga (PSDB) e o ex-prefeito de Juiz de Fora Tarcísio Delgado (PSB).
Questões Econômicas
Mais do que um campeonato internacional, a Copa do Mundo de 2014 irá mudar a cara do Brasil nos próximos anos. E não apenas das 12 cidades-sede. O mundial deve injetar R$ 142 bilhões na economia brasileira de 2010 a 2014, segundo o estudo Brasil Sustentável - impactos sócio-econômicos da Copa do Mundo de 2014, realizado pela consultoria Ernst & Young em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. A avalanche de recursos irá criar 3,63 milhões de empregos, além de adicionar R$ 63,48 bilhões à renda da população.
Questões Sociais
Manifestações
Em junho de 2013, irromperam no país inúmeras manifestações populares,