copa 2014
E o movimento continuou crescendo e se espalhando. Segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), 438 cidade foram, ou seriam, palco de manifestações que já mobilizaram dois milhões de brasileiros. Entre essas elas, todas as cidades-sede da Copa de 2014.
Como consequência desses protestos, vários municípios reduziram o valor das passagens, a presidenta Dilma Rousseff fez um pronunciamento em rede de rádio e televisão e recebeu as lideranças do Movimento Passe Livre, que organizou as passeatas pela redução da passagem.
Desde o crescimento dos protestos muitas outras pautas entraram na lista de reivindicação dos manifestantes. Várias protestam contra a corrupção, há aqueles que repudiam o projeto de legalização de procedimentos para “cura gay”, mas também existem muitos contra os gastos da Copa de 2014.
O sentimento contra o Mundial de Futebol é mais forte nas cidades que recebem jogos da Copa das Confederações. Em cinco das seis cidades-sede (Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Rio de Janeiro e Salvador) houve protestos ao redor dos estádios e as forças de segurança pública entraram em confronto com os manifestantes. Em vários casos, os policiais tentaram impedir que os manifestantes entrassem na área exclusiva para ações de propaganda da FIFA. Essa essa área foi regulamentada pela Lei Geral da Copa.
Em Porto Alegre, a única dessas cidades em que a manifestação não ocorreu ao redor do Estádio, também houve confronto entre policiais e manifestantes.
Gastos de transporte nas cidades-sede
Na última