Sistemas de Unidades
Engenharias FFCL
Ciclo Básico
“O Homem é o animal que mede”.
Paulo de Sá, 1964, Diretor do Instituto Nacional de Pesos e Medidas – INPM, órgão do Ministério da Indústria e Comércio que precedeu no Brasil o atual
INMETRO
Na Antiguidade, as necessidades do homem limitavam-se as medições de comprimento, área, volume, tempo e massa.
Hoje, o conhecimento humano atinge tal nível de desenvolvimento científico e tecnológico que requer um enorme número de grandezas a serem medidas e consequentemente muitas unidades para poder exprimi-las.
Do infinitésimo do espaço intra-atômico ao infinito do espaço sideral, tempos, grandezas geométricas, elétricas, magnéticas, mecânicas, térmicas, óticas, fotométricas e radiativas são determinadas informadas e transmitidas por pessoas, empresas e países com velocidades cada vez maiores, numa linguagem universalizada e precisa, da qual o Sistema
Internacional de Unidades é parte.
Com a expansão das relações internacionais entre países dos cinco continentes, mostrou-se indispensável a adoção entre eles, se não universal, pelo menos internacionalmente, de um sistema de unidades bem definidas que permitissem estabelecer e manter um sistema ágil de comércio e troca de informações, particularmente de natureza técnica e científica, inclusive com a padronização dos produtos negociados no mercado internacional.
A organização do SI e as recomendações pertinentes à utilização das unidades e símbolos que o integram, visam estabelecer uma nomenclatura e simbologia uniformes, através das quais se pretende conseguir um entendimento comum e uma clara compreensão entre os povos que, pelo menos no domínio da metrologia, procuram praticar uma linguagem comum e harmônica.
Perde-se na história da Antiguidade a preocupação do homem com a medição e a construção dos instrumentos de medida das grandezas que foram se tornando objeto de seu interesse ou