Convulsões
Convulsões:
Um evento finito de função cerebral alterada devido a descargas elétricas excessivas e anormais nas células cerebrais.
Uma convulsão clínica é acompanhada por sinais e sintomas. Quando nenhum sinal ou sintoma evidente está presente, o evento é chamado de convulsão subclínica ou eletrográfica e pode ser detectada somente por meio de registro eletroencefalográfico (EEG).
Convulsão provocada:
Uma convulsão é considerada provocada, quando um ou mais fatores desencadeantes são identificados. Também chamada de convulsão sintomática aguda.
Exemplos de perturbações no cérebro que podem provocar convulsões incluem: infecções intracranianas, AVCs, lesões na cabeça e retirada de medicação.
Convulsão remota não provocada:
Convulsão que ocorre mais de 1-2 semanas após o fator desencadeante (fator remoto sintomático ou predisponente).
Este tipo de convulsão traz um risco de recorrência mais alto do que as convulsões idiopáticas não provocadas.
Convulsões idiopáticas não provocadas:
Convulsões que ocorrem na ausência de fatores agudamente provocantes ou remotamente predisponentes.
Convulsões parciais:
Convulsões que se originam de uma área localizada dentro do cérebro. Denominadas parciais complexas, se associadas à perda de consciência, e parciais simples, se não associadas à perda de consciência.
Convulsões generalizadas:
Convulsões que se originam simultaneamente em ambos os hemisférios cerebrais.
Epilepsia:
Um estado crônico que predispõe a pessoa a convulsões epilépticas recorrentes. A predisposição pode ser genética ou adquirida.
Síndrome Epiléptica:
Um distúrbio epiléptico caracterizado por um conjunto de sintomas e sinais que geralmente ocorrem juntos.
Convulsões Parciais (convulsões com acesso focal)
Convulsões parciais simples (a consciência não é prejudicada)
Com sinais motores
Com sintomas somatossensórios ou sensoriais especiais
Com sintomas ou sinais autônomos
Com sintomas psíquicos