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A teoria geral de sistemas surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig Von Bertal anffy. A Teoria não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na realidade empírica. Os pressupostos básicos são:
Existe uma nítida tendência para a integração nas várias ciências naturais e sociais;
Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas;
Essa teoria de sistemas pode ser uma maneira mais abrangente de estudar os campos não físicos do conhecimento científico, especialmente as ciências sociais;
Essa teoria de sistemas, ao desenvolver princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, aproxima-nos do objetivo da unidade da ciência;
Isso pode levar a uma integração muito necessária da educação científica.
Estes pressupostos foram amplamente reconhecidos pelos teóricos da Administração, a partir da década de 60, como um instrumento de síntese e integração das teorias anteriores. Taylor, por exemplo, preconizava a sistematização da seleção dos trabalhadores e das condições de trabalho. Fayol via a administração como a integração de várias tarefas para a realização de uma meta em comum. Mayo defendia a empresa como um sistema social, composto por seres humanos. Follet propunha a unidade integrativa e Barnard defendia o equilíbrio entre as comunicações formal em formal, na empresa e fora dela.
A Teoria trata com excessiva cientificidade os problemas organizacionais. O paralelismo acentuado pode levar à falsa idéia de que a empresa funciona tal e qual um sistema biológico. Outra crítica é a desproporcional ênfase ao ambiente, pois embora a vitalidade e sucesso da empresa estejam relacionados a ele, tal condição não deve ser exagerada. O ambiente interno da empresa não deve ser constantemente alterado em função das variações ambientais externas, que não tiveram