convergencia e divergencia entre a filosofia e epistemologia
Para William James, Sócrates era um adepto do pragmatismo, Aristóteles usava-o metodicamente e Locke, Berkeley e Hume fizeram contribuições para a verdade por esse meio.3
O pragmatismo foi a primeira filosofia estadunidense elaborada autonomamente. Inspirada em Ralph Waldo Emerson, seus fundadores foram Charles Sanders Peirce, com seu artigo How to make our ideas clear, e William James, que retomou as ideias de Peirce, popularizando-as em sua coletânea "O Pragmatismo". Durante o início do século XX, o pragmatismo espalhou-se rapidamente pela cultura estadunidense, e foi além até outras culturas e povos.
O pragmatismo se impôs nos EUA como corrente dominante antes da Segunda Guerra Mundial, sofrendo posteriormente um longo eclipse, dada a predominância da filosofia analítica. Seu ressurgimento deveu-se sobretudo à obra de Richard Rorty. Egresso da corrente analítica mas extremamente original, Rorty foi criticado por suas ideias acerca do fim da filosofia e por seu pretenso relativismo. Considerava-se principalmente um discípulo de Dewey, mas também fortemente inspirado pelos grandes nomes da filosofia continental - Hegel, Nietzsche, Heidegger, Foucault e Derrida. Até hoje o pragmatismo é bastante popular e difundido nos EUA e tem um forte impacto sobre sua cultura.
Filosofia[editar | editar código-fonte]
Para Pierce o significado de qualquer conceito é a soma de suas todas consequências possíveis.4
Para William James a utilidade da filosofia deveria ser investigar apenas o que realmente faz diferença na nossa vida prática. Assim, ele vai contra as reflexões filosóficas abstratas e insuficientes, princípios fixos e absolutos, sistemas fechados e teorias sobre origens.1 James defende que teorias são instrumentos e não respostas para enigmas, pois respostas nos permitem descansar tranquilos enquanto instrumentos somente são úteis quando utilizados com finalidades práticas.
Critério de verdade[editar | editar código-fonte]