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“A Profetisa do Gerenciamento”
Mary Parker Follett , nascida em 1868 e falecida em 1933, foi uma pessoa visionária e pioneira no campo das relações humanas, da organização democrática e da gestão. Autora norte-americana que tratou de diversos temas relativos à administração, na chamada Escola das Relações Humanas ficando conhecida como a “profetisa do gerenciamento”. Formou-se em filosofia, direito, economia e administração pública e foi autora de três livros. Suas idéias foram muito revolucionárias para sua época, e, em boa parte, continuam sendo até hoje desafiantes. Ela foi capaz de enxergar através do Homo Economicus, dos pensadores do Taylorismo, e propor que o ser humano somente se desenvolve quando carregado de responsabilidade. Com suas teorias, Follett, deu maior importância às relações individuais dos trabalhadores e analisou seus padrões de comportamento. Follett viveu em uma época em que o Taylorismo era dominante. Tempo em que idéias de figuras como Fayol, Frederick Taylor e Henry Ford dominavam o mundo capitalista. Nesse contexto de extrema valorização da produção, as idéias de Follett foram ofuscadas, ganhando destaques anos depois com o surgimento de uma nova mentalidade, que deu origem a Escola das Relações Humanas Sua obra é pouco difundida no ocidente, talvez, por que na época que foi proposta, o Taylorismo ainda estava bem ativo. No oriente, principalmente o Japão, seus estudos são mais evidentes na administração das empresas, pela forma humana com que se importava e conduzia pessoas. Suas teorias estiveram, no mínimo 40 anos, a frente de seu tempo e algumas que até hoje mostram-se ainda incompatíveis com o nível de desenvolvimento administrativo adotado nas empresas. Mary Parker Follet, uma americanazinha ousada, foi uma mulher fantástica cujo nome deveria estar entre os maiores pensadores da história, mas que por injustiça do destino, para ser condescende com os homens de sua